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AUTÓPSIA PSICOLÓGICA

O que é e para que serve
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AUTÓPSIA PSICOLÓGICA é um processo aplicado no contexto de uma investigação judicial.

 

Esse método também pode ser utilizado em assistência técnica, tanto da defesa como da acusação em casos que necessitem de provas técnicas para refutar ou comprovar informações que possam favorecer uma das partes em processos criminais, civis, trabalhistas e até previdenciários.

 

Qual seu objetivo?

 

Estabelecer as possíveis causas de um suicídio, se ele realmente ocorreu e em que tipo de padrão psicológico ele se encaixa e, em alguns casos, concluir se a morte de uma pessoa foi realmente causada por essa circunstância. É feita uma reconstrução indireta e retrospectiva da vida e da personalidade da pessoa que morreu.

 

Ferramentas de pesquisa

 

Esse tipo de autópsia é elaborada basicamente a partir de três ferramentas:

1. O estudo da cena do crime, que fornece pistas importantes sobre todo o caso.
2. A coleta de traços psicológicos, o estudo dos traços psicológicos é feito através de cartas, mensagens, jornais e todos os documentos ou informações que possam ser úteis, seja para estabelecer um perfil psicológico da vítima ou para esclarecer as circunstâncias em que sua morte ocorreu.
3. A entrevista de pessoas próximas à vítima, também tem o objetivo de coletar informações sobre a personalidade e as motivações do suicídio.

Esse é um dos procedimentos mais controversos da autópsia psicológica, pois é muito difícil estabelecer os vieses ou interesses que aqueles que cercam o suicida podem ter.

 

O método escolhido, a disposição dos objetos ao redor do corpo e outros elementos semelhantes fornecem informações valiosas.

 

Protocolos a seguir

 

Existem vários protocolos para a realização de uma autópsia psicológica.

Um dos mais utilizados é o modelo MAPI, criado pela Dra. Teresita García Pérez, médica cubana que moldou esse método, que provou ser muito prático e funcional.

A palavra MAPI refere-se aos quatro aspectos básicos a serem analisados:

 

· M-Mental: analisa habilidades e capacidades cognitivas, como julgamento, cognição, inteligência, memória e atenção, entre outros. · A-Afetivo: busca os sinais de possíveis distúrbios afetivos, como a depressão.

 

· P-Psicossocial: examina os círculos de relacionamento da vítima ao longo de sua vida.

 

· I-Interpessoal: estabelece a maneira como a pessoa costumava se relacionar com seu ambiente imediato.

 

O protocolo indica que o primeiro ponto é trabalhar no local dos fatos para capturar traços psicológicos, sinais e indicações das circunstâncias do suicídio.

Depois, há uma entrevista estruturada com três pessoas próximas sobre 60 dimensões. Tais entrevistas ocorrem de um a seis meses após o fato.

 

Por fim, é realizada uma análise interdisciplinar, envolvendo pelo menos um psicólogo, um médico e um criminologista. A partir daí, é elaborado um relatório pericial, cuja natureza é probabilística. Isso estabelece a causa da morte com base no código NASH: Natural, Acidental, Suicídio ou Homicídio.

Finalmente, as possíveis causas do fato são registradas.

Você sabia que a Autópsia Psicológica pode ser mais uma ferramenta usada nos Tribunais para resolver uma investigação criminal?

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